Poeta: sujeito que costuma comparecer aos próprios desencontros.

Manoel de Barros


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Fecundança...


Fecundar... Dançar... Fecundançar...



Eis a FECUNDANÇA em sua mais plena forma...

Minha linda irmã caçula, a dança... e na barriga, sua primeira obra de arte... A pequena Camila...




Dança mãe, dança filha...
Nascem uma para a outra...

Celebram suas existências
E atualizam em todos nós a vida em sua mais bela face...




Te amo, irmã!

Bianca

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O silêncio e a dança... fragmentos




O silêncio que rodeia quem ouve nunca é total. Sua memória auditiva impede que esqueça: não pode esquecer a música, as vozes, os ruídos, as palavras, toda essa massa corporificada de sons que o envolve. 


(...)


Nossa forma de vida nos faz esquecer a comunicação que existe entre o silêncio e o corpo. E é dessa forma que, reconhecendo as possibilidades expressivas do silêncio, podemos, inclusive, reconhecer e ir ao encontro de nosso próprio equilíbrio, desenvolvendo-o também nos outros.


(...)


Para atingir o ritmo não-audível é necessário rastrear outra dimensão do movimento, e nossos corpos, nossa mente, aquilo que somos como seres humanos deve sensibilizar-se, deve compreender, deve perceber para chegar a esse encontro.


(...)


Essa linguagem não-verbal é de uma riqueza enorme e denota os estados interiores, ou seja, nosso mundo interno; e faz com tal expressividade que se o analista, o psicólogo ou o psiquiatra pudessem reconhecê-lo, conheceriam mais seus pacientes assim do que através da palavra.


(...)


Dançando de dentro para fora e reconhecendo-nos através de nossos corpos, sentimo-nos melhor. Primeiro nos aceitamos e depois aos outros.  A dançaterapia é um caminho aberto a uma integração total, já que o corpo assim estimulado faz aparecer áreas adormecidas que nos transformam; ao expressá-las, representamos nosso mundo oculto e nos sentimos  melhor.



Maria Fux


Fragmentos do livro "DançaTerapia" - da bailarina argentina  Maria Fux, escrito em 1982 sob o título original  Primer Encuentro con la Danzaterapia.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Jung...


"Conheças todas as teorias, domine todas as técnincas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana." 


Carl G. Jung

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A dança como possibilidade



Sim, a dança criativa. 
Como ato criativo da descoberta de mim mesmo e do mundo. 
Espontânea. Livre. Potencilizadora. 
A dança expressiva, como arte da existência.
Mas e se de repente, paro e penso sobre o meu dançar?
E decido refletir sobre o movimento que acabo de lançar?
E teorizar sobre o que, porquê e como?
E penso se meus movimentos são criativos e ou se são repetições? 
Se são mecânicos ou livres? 
Se meus passos pertencem a uma tradição, ou se acabo de inventá-los? 
Se o que faço é padronizado ou se não? 
Se minha dança é uma convenção ou não? 
E se ...



... Aí talvez eu não me permita dançar. 
Pela obrigação da criatividade permaneço parado... sentado na cadeira .... assitindo ... pesado de questionamentos.
E quem é que quer ser criativo por obrigação. 
Melhor é ser por libertade. E por prazer.
Mas se pensar no outro... No que ele pensa e o que vai achar ... 
Se parado ficar a pensar o que eu mesmo vou achar...
Assim... Com tanta complicação, jamais me dançarei. 
Melhor é deixar a teorização e a reflexão sentada na cadeira e ousar o ato.
Para o corpo pesado ousar um movimento que para o outro parece mecânico, pode ser o início de uma transformação.
Para aquele corpo que se manteve parado por medo, experimentar um movimento, por mais que nos pareça padronizado, pode significar um enorme ato de coragem.
É o primeiro passo para a dança perfeita. Para aquela que se perfaz como um fluxo de sempre novas possibilidades.    ...



                                             
...  E o que vem depois, não se pode saber.
Caso queira dialogar, não me pare de dançar.
Caso queira dialogar, faça-nos dançando.
E aí minha dança e eu mesmo estaremos transformados por tu, por nós.
Só tenho uma chance a cada novo segundo.
A chance de me manter aberto para dança da vida. 
A abertura para o novo que me supreende.
Descobri que não posso fazer isso parado, capengando. Só posso ter essa chance dançando.
Porque não posso escolher a hora do criativo, do encontro genuino desses movimentos, da transformação que está por acontecer.
Posso apenas ficar disponível. E farei isso dançando.  ...





... E a melhor forma de se manter aberto, receptivo, para uma dança criativa, expressiva, é dançando.
Porque "é melhor dançar com pés de chumbo, do que caminhar capengando" (Nietzsche)
E já que é para dançar....
"Tem que dançar dançando" (Jorde Ben Jor)  
Vou seguir o prazer... Dançar por prazer. 
Sem utilidade e sem propósito aparentemente criativo.
Pela emoção, pela aventura. Para zombar do medo de parecer ridículo.
Por pura disponibilidade para o encontro. Por afirmação da vida.
Pelo viva que dou a vida!


Rafael Belo



sexta-feira, 30 de outubro de 2009

FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E PSICOTERAPIA FENOMENOLÓGICO EXISTENCIAL



A Escola Experimental de Psicologia Fenomenológico Existencial convida:



FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E PSICOTERAPIA
FENOMENOLÓGICO EXISTENCIAL: “GESTALT
TERAPIA” E  “ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA”









Da formação:
O Programa de Formação em Psicologia e Psicoterapia Fenomenológico Existencial – “Gestal’terapia”; “Abordagem Rogeriana” – com mais de 20 anos de experiência, é dedicado à criação e à contínua otimização das melhores condições teóricas e vivenciais para a aprendizagem da fundamentação, concepção e método da Gestal’terapia e da Abordagem Rogeriana. 

Possui a duração de 
dois anos e se desenvolve em módulos mensais de 6h a 8h, subdivididos em parte teórica e parte vivencial, incluindo atividade de supervisão grupal e/ou individual da prática profissional ou de estágio didático dos formandos.

A cada semestre, é previsto um grupo vivencial intensivo de final de semana com os participantes da turma.



O Programa é coordenado e ministrado pelo Psicólogo Afonso H. Lisboa da Fonseca*.







Conteúdo Programático:

1. Introdução aos Fundamentos, Concepção e Método da Psicologia e Psicoterapia Fenomenológico Existencial. Gestal’terapia e Abordagem Rogeriana;
2. O Fundamento Fenomenológico da Psicologia e Psicoterapia Fenomenológico Existencial. Gestal’terapia e Abordagem Rogeriana;
3. 
A Filosofia da Vida de F. Nietzsche e a Fundamentação Filosófica e Conceitual e metodológica da Psicologia e Psicoterapia Fenomenológico Existencial. Gestal’terapia e Abordagem Rogeriana;
4. A Filosofia do Diálogo e do Dialógico de Martin Buber na Fundamentação da   Psicologia e da Psicoterapia Fenomenológico Existencial;
5. A Filosofia Oriental na Fundamentação da Psicologia e Psicoterapia Fenomenológico Existencial;
6. 
Gestal’terapia Fenomenológico existencial hermenêutica;
7. 
Teoria da Gestal’terapia de Perls. Os conceitos fundamentais de Perls, Hefferline e Goodmann;
8. 
Teoria da Psicologia e da Psicoterap. Rogeriana 1;
9. Teoria da Gestal’terapia 2;
10. Teoria da Psicologia e Psicoterapia Rogeriana 2;
11. Processo de Grupo e Facilitação em Psicologia e Psicoterapia Fenomenológico Existencial 1. Gestalt Terapia e Abordagem Rogeriana;
12. Processo de Grupo e Facilitação em Psicologia e Psicoterapia Fenomenológico Existencial 2. Gestalt Terapia e Abordagem Rogeriana;
13. Aspectos psicossociais da formação cultural do Nordeste;
14. A Abordagem Fenomenológico Existencial, Gestalt Terapia, Abordagem Rogeriana, no trato com as pessoas com distúrbios psicológicos e comportamentais;
15. Psicologia da Ação Social. O trabalho no CAPS e no CRAS;
16. Psicologia Ambiental Fenomenológico Existencial. Gestalt Terapia Abordagem Rogeriana;







Pré Inscrições e maiores informações: 

Lorena Gomes: 9949-6714/lory_gomes@hotmail.com
Bianca Becker: 9138-7247/bianca4824@gmail.com;


http://www.geocities.com/eksistencia/






REUNIÃO COM OS INTERESSADOS:
DIA 05 DE NOVEMBRO, 17h. CENTRAL DE ATENDIMENTO DA DEFENSORIA PÚBLICA

Praça da Bandeira/Av. Barão de Maruim, 20 - Centro - CEP: 49015-020
Aracaju/SE






*Afonso Henrique Lisboa da Fonseca.
Psicólogo, Psicoterapeuta e Facilitador de Grupos.



Fundador da Escola Experimental de Psicologia Fenomenológico Existencial: Gestalt Terapia; Abordagem Rogeriana. Ex-professor de Psicologia Social e de Gestalt Terapia das Faculdades Franciscanas. São Paulo. Ex-professor convidado do Programa de Pós Graduação e Psicologia e Psicoterapia Fenomenológico Existencial da Universidade Católica de Pernambuco. Coordenador de programas de formação em psicologia e psicoterapia fenomenológico existencial -- Gestalt Terapia e Abordagem Centrada na Pessoa em vários estados do Nordeste do Brasil. Autor de diversos livros, entre eles: Grupo. Fugacidade, Ritmo e Forma. Processo de Grupo e Facilitação na Psicologia Humanista. São Paulo, Ágora, 1988;  Co-autor de Em Busca de Vida. Da Terapia Centrada no Cliente à Abordagem Centrada na Pessoa. São Paulo, Summus, 1983. (escrito junto com Carl. Rogers, John Wood e Maureen Miller O’Hara) Trabalhando o Legado de Rogers. Sobre os Fundamentos Fenomenológico Existenciais. Maceió, Pedang, 1998. Gestalt Terapia Fenomenológico Existencial. Maceió, Pedang, 2005. Ensaios em Gestalt Terapia. Maceió, Pedang, 2005. Psicologia Humanista e Pedagogia do Oprimido, um diálogo possível? Maceió, Pedang, 2006. Para uma História da Psicologia e da Psicoterapia Fenomenológico Existencial – dita Humanista. Maceió, Pedang, 2007. Carl Rogers; sobre seu paradigma Fenomenológico Existencial em Psicologia e Psicoterapia. Maceió, Pedang, 2007. Autor de vários artigos sobre temas de psicologia e de psicoterapia, publicados em revistas especializadas no Brasil e no Exterior.