Sentiu então, que era o cocô do cavalo do bandido. O bandido era a imagem ruim em essência. Seu cavalo, apenas instrumento de fuga. E o cocô, tudo aquilo que não presta mais. Era ela. Morrendo de pena de si mesma. Um nada que não presta mais. Nem para um instrumento de fuga, quiçá para o autor do roubo. Sem atitude, permaneceu cocô. Primeira regra da interação humana: toda poesia desaparece quando permitimos tornarmos coisa na vida de alguém.
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