Vivia de acreditar nos outros.
das cartas de tarô, aos búzios da mãe Joana.
da propaganda na TV às promessas dos meninos.
Vivia de acreditar...
Envelhecia de esperar pelos outros.
pelo amor que não chegava.
pela vida que não melhorava.
pela sorte que não mudava.
Envelhecia de esperar...
Dizem que não morreu. Virou árvore.
De raízes cravadas no chão.
Por des-coragem e des-movimento,
ficou presa àquele lugar.
Árvore velha e seca de nãos.
de crenças vazias
de espera infinita
de morte de si.
*
Oi, minha linda... que sensibilidade... Afinal, somos todos "árvores a murchar", mas o que nos fará diferente de todas as outras será nossa capacidade de semear... e para semear temos que mudar nosso rumo em direção ao outro, outro que espera esta semente, que espera os frutos desta árvore. Bjs nos seu coração e continue esta pessoa linda!!!! é uma honra conhecê-la rsrsrsr
ResponderExcluirÁRVORES QUE DE TANTA RAIZ FINCOU, APROFUNDOU, PARALISOU, E NEM UMA VIDA MAIS BROTOU. Isso me fez lembrar "que não há nada mais profundo que as espumas das ondas que se formam e se findam na superfície do mar"
ResponderExcluirbjus minha amiga linda!
Meninas, quanta honra ler suas palavras... como um poema que não tem fim, feito por muitas mãos...
ResponderExcluirmuito obrigada por suas presenças
beijão
Bi