Poeta: sujeito que costuma comparecer aos próprios desencontros.

Manoel de Barros


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Força Estranha

Eu vi um menino correndo, eu vi o tempo... brincando ao redor do caminho daquele menino, 
Eu pus os meus pés no riacho, e acho que nunca os tirei. O sol ainda brilha na estrada que eu nunca passei.

Eu vi a mulher preparando outra pessoa... o tempo parou pra eu olhar para aquela barriga.

A vida é amiga da arte; É a parte que o sol me ensinou. O sol que atravessa essa estrada que nunca passou. Por isso uma força me leva a cantar, por isso essa força estranha no ar. Por isso é que eu canto, não posso parar. Por isso essa voz tamanha.



Eu vi muitos cabelos brancos na fronte do artista... o tempo não pára no entanto ele nunca envelhece.

Aquele que conhece o jogo, o jogo das coisas que são. É o sol, é o tempo, é a estrada, é o pé e é o chão.

Eu vi muitos homens brigando. Ouvi seus gritos... Estive no fundo de cada vontade encoberta.
E a coisa mais certa de todas as coisas, não vale um caminho sob o sol. E o sol sobre a estrada, é o sol sobre a estrada, é o sol. Por isso uma força me leva a cantar, por isso essa força estranha no ar. Por isso é que eu canto, não posso parar. Por isso essa voz tamanha.

(Força Estranha - Roberto carlos)

2 comentários:

  1. CANTEI ENQUANTO ME DELICIAVA COM AS EXPRESSÕES DAS CRIANÇAS........LINDAS!!!!

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  2. Amiga ..... muitas saudades ... muitas .........
    Te amo sempre ... se cuida ....... bjs estrelados ......... Sil

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