Águia em corpo de
borboleta.
Morre o corpo. Aos
poucos.
Pra consertar sonhos quebrados.
E acordar asas dormidas.
E morrer aos poucos
dói.
Como dói nascer pra
si.
Como dói enfrentar o céu.
Como dói enterrar
seus mortos
Seus medos, seus credos
E reaprender a voar.
*